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BASQUETE - Ponto de vista

Ponto de Vista de Kei Eguti

14/10/2013 16:12 h

         

Jogo da NBA no Brasil: impressões de um torcedor colunista

Desde o anúncio da realização de uma partida oficial da NBA em nosso país, fiquei imaginando como os responsáveis pela empreitada conseguiriam trazer, para os fãs brasileiros, a incrível experiência que tive ao acompanhar um ou outro jogo lá nos EUA. Encaro de maneira extremamente positiva a primeira experiência da maior liga do mundo no Brasil, que pode ajudar na popularização do esporte, garantindo um público fiel e novos praticantes.

Tecnicamente, o jogo não foi nenhuma maravilha e as ausências de última hora de Joakim Noah e da grande estrela, Derrick Rose, foram sentidas, principalmente pela grande expectativa que os atletas geraram no público na divulgação do evento. O resultado da partida, decidido nos últimos segundos, valeu para dar emoção e remediar um pouco a frustração pela presença dos times reservas na maior parte do jogo.

A estrutura disponibilizada lembrou muito as arenas da temporada regular da liga, com atrações em todos os intervalos, mascotes das equipes dando um show à parte, distribuição de brindes e muitas atividades para entretenimento dos fãs, na ansiedade do pré-jogo.

Além disso, é preciso dar os méritos para a promoção realizada pela Liga. Ações simples como exposição dos atletas em pontos turísticos e clínicas pré-jogo foram suficientes para dar uma aula nos eventos que vemos por aqui.

Não poderia deixar de mencionar, no entanto, as vaias da torcida direcionadas a Nenê, Leandrinho, e até para o cantor Naldo. Entendo a revolta dos torcedores brasileiros, querem explicações mais claras e diretas dos motivos das ausências dos jogadores nos últimos torneios da seleção brasileira. Agora, o que o Naldo tem a ver com isso? Não sou fã de sua música e não costumo saber sobre o que comenta, por isso perguntei para alguns colegas, que conhecem melhor seu trabalho, se ele havia gerado alguma polêmica para causar tamanha rejeição. Como podem supor, a resposta foi não.

Se os jogadores da NBA e o cantor não andam com muita moral, o mesmo não pode ser dito sobre Scottie Pippen, Horace Grant, Oscar, Hortência e Amaury Passos - todos aplaudidos de pé.

Por fim, foram semanas em que o basquete voltou a estar na pauta de jornais e, principalmente, nas conversas de seus amantes e do público geral. Por mais simples que isso seja, é um passo que está faltando para a modalidade voltar ao patamar elevado de alguns anos atrás e, para isso, espero que mais jogos da NBA venham nos próximos anos.

Equipe Databasket
databasket@databasket.com

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