Com a triste notícia do encerramento das atividades da tradicional Winner/Limeira, acredito que um ponto importante precisa ser abordado, pois muitos dos jornalistas que ficaram indignados com o fim da equipe, nunca ou raramente mencionaram o patrocinador – e seus parceiros – do referido time em seus textos, nas crônicas ou mesmo nas reportagens. Aqui no Brasil, criou-se a cultura de suprimir o nome do parceiro e até o nome do time, optando-se em grafar apenas a cidade, o que eu considero um verdadeiro absurdo e um dos motivos que ajuda uma determinada empresa a deixar de patrocinar uma agremiação.
E, sem o aporte financeiro de parceiros e patrocinadores, fica impossível levar a diante um projeto de basquete - ou de qualquer outra modalidade esportiva - no Brasil.
Essa cultura - ou vício - atinge também os assessores de imprensa (em muitos casos não são jornalistas diplomados), que só grafam em seus releases o patrocinador da sua equipe e deixam de escrever do seu adversário, o que é uma prática triste, egoísta e que merece repúdio. Se os dois profissionais grafarem corretamente os nomes dos patrocinadores e parceiros, com certeza, a marca irá circular mais e a chance de uma renovação aumenta.
Se formos tomar como exemplo alguns dos grandes campeonatos no cenário internacional, como Euroleague, Liga Endesa ACB (Espanha) e LEGA (Itália), os times contam com patrocinadores de renome e todos estão culturalmente acostumados a isso, inclusive a imprensa, que é parte importante no processo de divulgação, pois não deixa de mencioná-los em suas ações.
Creio que seja uma coisa a se pensar!