05-10-2009 |
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Pergunta: |
Marcel,
Como devemos proceder para anunciar um processo seletivo (peneira) no databasket?
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Resposta: |
Victor Hugo, é só nos mandar um e-mail, ou escrever na janela contato. Abraços
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30-09-2009 |
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Pergunta: |
Oi Marcel como vai o senhor?
gostaria q o senhor me desse algumas dicas de como jogar bem de 4 e 5, se tiver algum material ( video , texto ) fico grato se poder me disponibilizar
e ou pergunta quais os melhores 4 e 5 do mundo, do Brasil e jogando no Brasil para vc?
abraço
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Resposta: |
Fábio, treinamento apropriado é tudo. Em qualquer posição. Paul Gasol e D. Howard são dois 4 e 5 que eu gosto muito. Abraços.
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30-09-2009 |
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Pergunta: |
Marcel, você aprova a atuação do Moncho à frente da seleção? Você acha que ele fez o time jogar melhor? Você o manteria no comando da seleção para o Mundial de 2010 na Turquia? E o Bassul, você o manteria no comando da seleção feminina?
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Resposta: |
Paulo, já me expressei no passado sobre a atuação de um treinador estrangeiro na nossa seleção. Continuo com a mesma opinião. Abraços
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29-09-2009 |
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Pergunta: |
Marcel,
Quando teremos dataclinica? O que vc acha de termos uma escola nacional de treinadores, como ela funciona na Europa? VC não acha que para voltarmos a ter bons resultados nas categorias de base, deveriamos dar mais chances a outros técnicos, ou seja, uma maior rotatividade, não só os mesmos de sempre?
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Resposta: |
Victor Hugo, a Dataclínica poderá acontecer num final de semana de novembro. Aguarde.
Se a escola de treinadores não tiver objetivos normativos e apenas fomentar o aprendizado e conhecimento do jogo será ótima.
Acredito nos bons resultados como forma de avaliar e manter uma mesma estrutura de trabalho em qualquer categoria e em qualquer área.
Afinal de contas, não poderemos obter resultados diferentes se continuamos a fazer as mesmas coisas de sempre.
Abraços
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29-09-2009 |
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Pergunta: |
Meu filho tem 11 anos (nascido em nov/1997). Já treina basquete há um ano e gostaria de indicação de uma boa escola de basquete na zona sul de São Paulo.
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Resposta: |
Adriana, veja o que publicamos no Databasket:
BOLA AO AR Seguem abertas às inscrições para a "Escolinha Bola ao Ar", que está funcionando, semanalmente, no tradicional Clube de Regatas Tietê, na cidade de São Paulo (SP), com localização bem próxima à estação Armênia do Metrô. Os interessados em obter maiores informações deverão contatar o professor Júlio Malfi, através do e-mail bola-ao-ar@uol.com.br ou ainda pelo telefone (11) 9754-6751.
Abraços
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16-09-2009 |
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Pergunta: |
Marcel, e a primeira vez que entro em contato, sempre fui um grande admirador seu, a primeira vez que eu o vi, eu tinha 11 ou 12 anos, e vc estava em santo andre, no ginasio Pedro Delantonia, eu fazia escolinha de basquete naquela epoca. Isto foi em 75, de la em diante vi vc varias vezes, principalmente honrando a nossa amarelinha. Mas tenho uma reclamação, meu filho hoje e jogador de base, e quando eu e o "Xoxo" (ex. jogador), falamos de vc, como um dos melhores e o mais completo jogador de sua geração, ele pede para ver videos seus jogando, Marcel por favor se possivel, aonde e como posso conseguir essas imagens.
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Resposta: |
Fernando, obrigado pela força. Infelizmente eu não cuidei dessa parte da minha carreira. Tenho alguns vídeos com a minha mãe, outros com o meu técnico na Itália e alguns com outros jogadores. Enfim, é difícil até para mim rever tais jogos. Esses estão na minha memória e me dão grande apoio e alegria. Abraços
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16-09-2009 |
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Pergunta: |
Marcel,
tive a chance de ver alguns treinos seus em um time que você comandava em Jundiaí, há 3 ou 4 anos. Lembro que você "ensaiava" tudo como um grande balé (se me permite a comparação). Não havia jogada combinada. O armador não ficava fazendo sinais malucos para mostrar o que cada jogador tinha de fazer. O que determinava o movimento de cada atleta era exatamente a posição da bola, dos adversários e as características do jogo/jogada. Posso ter entendido tudo errado e, nesse caso, por favor, me corrija.
Me lembro de você jogar a bola para o armador, parar o treino e perguntar para o pivô: "E agora, fulano, você faz o quê?" O jogador arregalava os olhos e caminhava vagarosamente, com as mãos espalmadas, certo de que iria tomar uma baita bronca. Rs.
De qualquer forma, com aqueles jogadores, as vitórias não vieram. E você dizia (nem sempre diretamente) que aquele era o jeito moderno de jogar basquete. Lembro que, uma vez, você disse que, contra um bom time, uma jogada ensaiada funciona uma ou duas vezes, no máximo.
Contou também que, certa vez, uma antiga equipe sua foi jogar no Sul. Por alguma razão, você foi dias antes e encontrou um jornal em que o repórter colocava detalhes de todas as jogadas dos donos da casa. Você estudou aquilo e venceu a partida.
Esse prólogo todo é para perguntar o seguinte: você treinava um time pequeno de Jundiaí. Lá, tentava fazer algo que acreditava, de olho no que fazem (faziam?) nos grandes centros do basquete. Porém, vivia dizendo que a seleção brasileira jogava exatamente da forma que você criticava. De um jeito antigo. Tentando vencer com base em jogadinhas ao invéz de tentar algo a longo prazo, bem feito, consistente e que, portanto, exige muito treino.
Eis a pergunta: você vê alguma mudança na seleção hoje? Moncho caminhou no sentido apontado por você?
Abraços, Fábio
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Resposta: |
Fábio, obrigado pelas recordações. Na verdade o basquete mudou um pouco desde aqueles tempos. Hoje o pick and roll impera e os ataques ficam limitados ao "talento individual de cada um" como já disserram na televisão. Os sistemas de ataque complexos foram reduzidos a um ou dois P&R e a duas opções sucessivas: decisão imediata ou busca pelo jogador livre na linha de três pontos. A defesa dessa situação passou a ser muito importante, mas alguns princípios ofensivos sempre irão prevalecer. Gostei da seleção e ela avançou nessa direção, embora continuemos previsíveis no ataque e redundantes em algumas situações defensivas. Urge uma maior intensidade de jogo, a qual foi demonstrada apenas na recuperação contra Porto Rico (1º jogo), mas sei que com 7 jogadores isso é impossível. De qualquer maneira o Brasil mostrou progresso e isso foi bom. Abraços.
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03-09-2009 |
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Pergunta: |
Olá, Marcel. Vi em um post abaixo em que você comenta seu objetivo e mudar a "cara" do basquete brasileiro. Torço para que isso aconteça brevemente e, como vc já citou em algum artigo, "o novo sempre vem". A esperança é A mudança e não uma mudança qualquer.
Gostaria de aproveitar e perguntar sobre pick n' rolls. Hj o "mundo" joga assim e a seleção brasileira vai enfrentar um "rei" dos pick n' rolls, que é o Luis Scola, da Argentina, na sexta-feira.
Pelo que vi nos amistosos do Brasil, a defesa para este tipo de movimento ainda é falha e vacilante: não sabem se dobram, se trocam, se dobram e o lado oposto cobre etc. Mais ou menos como no ano passado, no Pré-Olímpico Mundial.
Assim, dada as características dos jogadores da seleção - principalmente Huertas e Splitter/Varejão - que serão exigidos para marcar o pick n' roll do Scola com o Prigione, qual é a melhor forma para defender este movimento da Argentina?
Grande abraço, Fernando.
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Resposta: |
A questão é sempre filosófica. Escutar ou ouvir? Enxergar ou ver? Permanecer ou ficar? São palavras parecidas mas com significados totalmente diferentes.
A questão defensiva é: Somos defensores ou estamos defensores?
Se apenas estamos na defesa, então poderemos fazer qualquer coisa (trocar, rodar, cobrir, parar, esperar, rezar para a bola não cair...) que os atacantes terão sempre a vantagem e o comando das ações.
Mas, se entendermos a defesa como uma parte do nosso jogo (ser defesa), obrigaremos o adversário a tomar decisões baseadas nas nossas ações defensivas, fazendo com que ele "se defenda da defesa" e tenha como objetivo não perder a posse de bola ao invés de realizar suas ações ofensivas (P&R, etc.).
Teremos então o controle e a vantagem do nosso jogo.
Ser um defensor (e não apenas estar na defesa), significa jogar sob as regras de três teorias defensivas, já descritas nos editoriais "BREVES NOTAS SOBRE A DEFESA", e que estão publicadas no Databasket.
A teoria fundamental da defesa mostra que se não pressionarmos a bola, fazendo com que os adversários fiquem cada vez mais distantes da cesta, nenhuma defesa (individual, por zona, mista, pressionada, etc) irá funcionar.
Se permitimos ao adversário o seu posicionamento físico onde deseje, também não obteremos sucesso defensivo.
Já a teoria geral da defesa depende do entendimento entre os jogadores e da leitura que fazem das situações de jogo.
Como iremos defender uma situação de vantagem ofensiva? Quais os deslocamentos rotacionais que faremos após o ataque adversário obter essa vantagem? Que lado defensivo irá ser responsável pela cobertura após a rotação ter sido feita?
Tudo isso é "combinado" entre o treinador e os jogadores tendo em vista as suas características técnicas e físicas.
Por fim, temos a teoria especial da defesa, que é totalmente fundamentada nos sistemas de scout que o treinador tem ao seu dispor, pois leva em conta as características individuais dos jogadores adversários.
No caso do P&R, devemos levar em consideração se o armador é destro ou canhoto, se é um matador dos três pontos, se sabe achar o jogador livre no lado de ajuda, se na sua infiltração vai até o fim ou para após o lance-livre para arremessar e se,nos momentos decisivos (última bola), joga para ele (the man) ou proucura alguém para passar a bola.
Quanto ao outro jogador, será ele apenas um muro que irá fazer o corta luz e ir ao rebote, ou saberá ler as situações que deve abortar o P&R e ir em direção à cesta para receber a assistência como Pau Gasol, ou Karl Malone? Terá ele um bom arremesso de tres pontos? Saberá passar a bola a um jogador desmarcado no lado de ajuda?
Como você pode ver, estar na defesa é muito mais fácil do que ser um defensor e dá menos trabalho aos treinadores e jogadores.
Ser um defensor depende de aceitarmos ou não uma questão filosófica e trabalharmos "apropriadamente" para ela.
O treinamento é tudo.
Abraços.
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23-08-2009 |
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Pergunta: |
faz alguns anos que não me manisfesto aqui, das ultimas vezes, falei sobre o dilema da decadencia do basquete nacional, e de como ele serviu de modelo para os outros desportos, parece que tanto pressioanrem de todas as maneira tio greco largou o osso e deixou na mão daqueles que sabem o que estão fazendo!!!! prova disso o retorno das estrelas brasileiras da nba a seleção nacional!!! ha um temp atras vc publicou a essencia do triangulo lateral utilizado por f]phil jackson em portugues achei muito interessante. vc ja assistiu ao dvd better basketball ? é uma ferramenta muito valiosa, com detalhes que só vemos em clinicas de basquetebol, valhe a pena conferir! obrigado, por manter o basquete vivo atraves deste site!!!
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Resposta: |
Helton, obrigado pela força e pela dica.
Vou procurar o "better baketball".
Abraços
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23-08-2009 |
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Pergunta: |
Caro Marcel, o que esperar da Série A-2 do Paulista ???? Teremos condições de revelar jogadores ????? Dentre os 8 participantes há algum que pode se tornar importante no cenário do basquete ????? Grande Abraço !!!!!!!
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Resposta: |
Luiz Fernando, eu já dirigi o Databasket na A2 e foi uma das melhores experiências que tive, pois é uma competição "quase livre do gogó", que hoje assola o basquete brasileiro. Defrontei-me com treinadores que mostraram grande conhecimento do jogo de basquete, pois graças ao sistema de competição podiam ousar e ensinar o verdadeiro basquete a seus jogadores. Os árbitros também não se sentiam pressionados pela força do gogó e podiam se concentrar a apenas realizar seu ofício. Os jogadores tinham uma disposição para o treinameto e para o jogo muito maior do que encontrei em outras equipes. Enfim, em se tratando de basquete pura e simples, a A2 é um grande reduto de talentos (jogadores, treinadores e juízes). Abraços
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