16-06-2008 |
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Pergunta: |
eu quero tirar uma duvida,quero saber qual sao o jogadores brasileiros que jogam fora do brasil
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Resposta: |
Fabiana, essa pergunta é quase impossível de responder pq temos uma grande quantidade de atletas jogando no exterior. Nos datalinks tem o site Latin Basket, que poderá lhe ajudar. Abs
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16-06-2008 |
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Pergunta: |
Olá Marcel! Gostaria de saber se nas férias escolares de Julho terá alguma seletiva para times de São Paulo sou de 1991. Se for ter, teria como colocar aqui no site?
Obrigado...
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Resposta: |
Leonardo, fique de olho no DATA pq divulgamos todas as peneiras do Brasil. ABs
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16-06-2008 |
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Pergunta: |
Prezado Marcel ,sinto-me honrado em contatar contigo, um dos maiores jogadores da história do basquete brasileiro, lendo sua página inicial de introdução ao ST, reconheci sua visão por excelência e da dificuldade de organizar uma equipe com objetivo de aplicar o método.Minha pergunta se dirige a essência do método, gostaria de saber como obter maiores info sobre posicionamento e variação de lado de ST dos jogadores em quadra, bloqueios, se ST se restringe a àrea do desenho ou poderia ser aplicada a uma zona mais de fundo de quadra e quem realmente deve pontuar ?
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Resposta: |
Gilberto, obrigado pela força. O ST é para ser jogado o campo inteiro e contra todas as defesas. Até o final do ano realizaremos a DATACLINICA do ST. Não perca. Abraços
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14-06-2008 |
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Pergunta: |
Marcel, ainda sobre o assunto Iziane, dá uma conferida nesses links:
http://mais.uol.com.br/view/3593201207126228005/iziane-se-justifica-e-diz-que-toda-estrela-e-assim-040262E4A92307?types=A&
http://mais.uol.com.br/view/3593201207126228005/iziane-critica-bassul-e-diz-que-nao-tinha-cabeca-para-o-jogo-040264E4A92307?types=A&
São trechos de uma entrevista concedida pela Iziane no Hotel, após o fatídico jogo contra a Bielorussia. Ela diz frases do tipo: "Toda estrela é assim"
"Não sou jogadora de estar no banco aplaudindo"
"A estrela da equipe é para estar na quadra" ...DEPRIMENTE
http://mais.uol.com.br/view/3593201207126228005/iziane-diz-que-nao-volta-a-selecao-com-bassul-no-comando-040268E4A92307?types=A&
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Resposta: |
Paulo, estou embasbacado. Sem dúvida merece um Editorial. Aguarde. ABs
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14-06-2008 |
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Pergunta: |
Marcel, boa noite! Fiquei muito feliz de ter encontrado seu site. Temos muito orgulho e recordações de você. Tenho um filho, Kauê, de 13 anos que está com 1,93 e 61 kg, e o mesmo teve interesse pelo basquete. Qual deveria ser o caminho para que pudéssemos eceber orientações se há a possibilidade de desenvolvimento neste esporte. Um forte abraço.
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Resposta: |
Sandra, aí mesmo em SCS tem uma grande escola de basquete. Procure a secretaria de esportes e peça uma avaliação para o seu filho. Abs
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14-06-2008 |
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Pergunta: |
Marcel, realmente percebia o quanto o Lula era beneficiado na época do Ribeirão, com sua "marcação forte" amparada pelos juízes-estrelas. Mas , ainda não tinha me dado conta dessa perda de "agressividade" na marcação. E a maneira como perdeu para o flamengo nas finais, com ótimo time que tinha, deixou claro que, sem o gogó, ele não é mais o mesmo. Quando vão ser as eleições para presidência da CBB? Abraços.
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Resposta: |
Fernando, o problema do basquete é que ele é anacrônico e quase ninguém se lembra do passado. Eu, que tenho memória de elefante e sei juntar os pedacinhos, me lembro e lhe digo que o gogó já consagrou muita gente no Brasil. Pena que o gogó brasileiro não sabe se expressar em outras línguas e nas grandes competições internacionais só temos o basquete jogado como arma. Basquete falado não tem vez em Mundial e Olimpíadas (quero dizer Pré-olímpico). Infelizmente sou conhecido como "Marcel tinha razão de Souza". Vc apenas constatou um fato que eu já havia notado anos atrás. Eu gostaria de ter um pouco de "credibilidade imediata" e ter uma oportunidade para demonstrar minhas convicções sobre o jogo. Garanto a vc que depois disso eu me resumiria na minha insignificância (botava minha viola no saco) e iria tratar dos meus pacientes no Varjão em Jundiaí. Mas enquanto isso não ocorre, a história do basquete brasileiro está a meu lado e eu não descansarei até que mude o jogo por aqui. Abraços
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14-06-2008 |
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Pergunta: |
Marcel, dá uma olhada nesse link http://www.esporteinterativo.com.br/noticias/index.asp?Id_Noticia=5763 , ele mostra um vídeo que retrata o exato momento em que a Iziane disse que não iria entrar em quadra, bem como a imediata resposta do Bassul.
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Resposta: |
Paulo, impressionante! Abs
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13-06-2008 |
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Pergunta: |
Marcel, muito obrigado pela esclarecedora resposta a respeito dos testes; mudando de assunto (ou não...), é impressão minha ou coincidentamente após o Lula ter saído da CT da seleção brasileira, os times dele não conseguem mais "marcar forte" (pois o árbitro marca falta...vide marcelinho nas finais - se fosse em outros tempos...), sair em contra-ataque rápido e mesmo sem tanta diferença técnica em relação ao flamengo, foi atropelado na final do "nacional"; sem falar da liga, claro....desculpe pela pergunta, mas estou intrigado...
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Resposta: |
Pedro, obrigado a vc pelas perguntas interessantíssimas que de maneira tão esporádica me faz. Creio que o Lula tenha perdido a força no "gogó". Só isso. Abraços
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13-06-2008 |
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Pergunta: |
E a Iziane?? Que papelão!! Recusou-se a voltar para o jogo contra a Bielorussia. Jogo importantíssimo, valendo vaga para as Olimpíadas, e justo no momento em que nossa seleção mais precisava dela. Infelizmente, o péssimo exemplo de Nezinho foi imitado. É incrível como algumas pessoas têm facilidade em reproduzir maus exemplos. Por que não imitam você campeão? Ou o Oscar, Carioquinha, Hortência, Paula, Janeth, entre tantos bons exemplos do nosso basquete?. Como afirmei no ?post? anterior, a substituição de Iziane foi correta; mesmo tendo feito um ótimo primeiro quarto, seu desempenho depois caiu muito: errava passes, marcava mal, escolhia mal e forçava arremessos, estava displicente. Por isso, Bassul acertou em substituí-la; assim como acertou em trocar o resto do time ?titular? que, em geral, apresentava os mesmos sintomas de Iziane. Mesmo que assim não fosse, mesmo que a decisão de Bassul tivesse sido errada, burra ou qualquer outro adjetivo negativo que a ela se imputasse, o(a) atleta jamais pode ter o comportamento leviano que Iziane teve. Existem outras formas para o atleta expressar sua insatisfação com qualquer decisão da comissão técnica, sendo a principal o diálogo e o convencimento. Iziane, assim como o precursor Nezinho, faltou com o respeito para com suas colegas atletas, com o técnico, com a Confederação, com os torcedores e claro, principalmente, com o país que ela estava representando em um evento internacional. Para mim, atitudes desse jaez chegam a revelar desvio de caráter. Ninguém é obrigado a servir a seleção, pois inexiste lei no Brasil nesse sentido e desconheço que alguma nação, democrática ou não, tenha em seu ordenamento jurídico alguma lei que diga o contrário. Nossa Constituição Federal é explícita ao consignar que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei (artigo 5.º, inciso II, da Constituição da República Federativa do Brasil). Iziane, portanto, não estava obrigada a atender a convocação feita por Bassul. Legalmente, também não estava obrigada a entrar em quadra. Porém, se ela decidiu ir a Madri e integrar o grupo da seleção, tinha o compromisso moral, ético, de dar o seu melhor, de ajudar, de tentar contribuir, ser respeitosa com suas pares/atletas, com os membros da comissão técnica. Sendo assim, digo e repito que a atitude de Iziane não foi ilegal, mas imoral, configurando desvio de caráter. Kelly, Claudinha e Êga também estavam jogando mal e foram substituídas, mas voltaram ao jogo quando requisitadas por Bassul. Tenho absoluta certeza que elas, embora pudessem estar chateadas com a substituição, sentimento natural no(a) atleta, que sempre gosta e quer estar em quadra, deram o melhor de si, se doaram para a seleção. Kelly, inclusive, disse isso em entrevista ao vivo logo após o término do jogo. Iziane foi extremamente desrespeitosa com a lateral Karla, que entrou no lugar da ?estrela? e fez grande partida. Ao invés de apoiar, motivar e aplaudir a novata, Iziane foi mesquinha. Bassul também deu entrevista e repetiu à imprensa o que disse para Iziane no momento em que ela se recusou a entrar em quadra: Iziane está fora, cortada, não integra mais o grupo da seleção. Nosso técnico igualmente disse, quando perguntado, que Iziane estará fora enquanto ele estiver à frente da seleção, eis que sua atitude foi indigna de quem quer vestir a camisa da seleção. Bassul, demonstrando que seu caráter é diverso do de Iziane, afirmou que sua decisão não era de ?cabeça quente? e que a derrota não tinha sido ocasionada pelo ato de Iziane, mas sim pelos erros cometidos pela equipe dentro de quadra. Não conhecia muito bem o trabalho de Bassul. Mas ele sempre me passou a impressão em suas declarações de ser uma pessoa serena, conhecedora do basquete, humilde, aberto ao diálogo e sem jamais posar de ?dono da verdade?. Na minha visão, a deliberação de afastar Iziane é irrepreensível. Espero que Bassul mantenha sua decisão. Se voltar atrás, por qualquer motivo que seja, seu desempenho à frente do escrete canarinho estará irremediavelmente comprometido, o que será uma pena para o basquete feminino, uma vez que ele parece possuir qualidades capazes de levar a seleção feminina a grandes conquistas, cujas atletas, em sua maioria, são de bom nível. Espero que Bassul imite Bernardinho, que enfrentou situação semelhante com o levantador Ricardinho e preferiu afastá-lo da seleção a perder o controle e a moral sobre o grupo, e não Lula, que não teve a postura que se espera de um comandante no caso da recusa de Nezinho e de outros tristes episódios envolvendo outros atletas, fato que, inegavelmente, influiu no mau desempenho da seleção masculina no pré-olímpico de Las Vegas e culminou em sua saída melancólica do cargo de técnico da seleção adulta masculina. Por falar em seleção masculina, em relação aos sucessivos pedidos de dispensa de atletas por variadas motivações (contusão, problemas particulares, etc..), Moncho disse que os atletas devem ter, acima de tudo, respeito pela camisa da seleção brasileira. De fato, no masculino o Brasil tem em seu currículo dois títulos Mundiais (1959/1963), um vice-campeonato Mundial (1970), duas medalhas de bronze (1954/1978) em Mundial, duas medalhas de bronze em Olimpíadas. No feminino temos um Campeonato Mundial (1994), uma prata (1996) e um bronze (2000) Olímpico. Além disso tudo, temos inúmeros resultados expressivos em grandes competições internacionais no adulto e nas seleções de base. Somente EUA, URSS/Rússia e, talvez, Iugoslávia/Sérvia, tenham um leque de conquistas superior as brasileiras. Portanto, é preciso respeitar o manto sagrado de nossa seleção, tecido forjado por Walmir Marques, Rosa Branca, Carioquinha, Oscar, Marquinhos Abdala, por você Marcel, e tantos outros ases do basquete mundial. Vocês construíram e sempre respeitaram esse manto, e não podemos deixar que uma meia-dúzia de ?estrelas? manchem isso. O que Iziane e Nezinho fizeram era impensável. Imagine se você, Oscar, Walmir, etc, cogitariam se negar a entrar em quadra pela seleção. Nunca, vocês nunca fizeram ou fariam isso!! Achei, portanto, certíssima a decisão do Bassul de riscar o nome de Iziane da seleção feminina, bem como aplaudi a postura do Moncho em não ficar bajulando Anderson Varejão, Leandrinho ou qualquer outro atleta. A função dele é convocar o que temos de melhor. Ele convocou. Se o atleta não vem, ok, paciência. Ele não tem que ficar bajulando ninguém. Vamos jogar com a ?rapaziada? que, realmente, está afim de jogar, e ponto final. Quando me refiro a ?rapaziada? ou ?juventude?, não estou usando um critério cronológico/etário, nem dizendo que Leandrinho, Anderson, etc, sejam velhos para a seleção. O critério que utilizo é o da motivação, da vontade, da prioridade em defender a seleção, independente da idade. Marcelinho tem trinta e tantos anos e ainda integra essa ?rapaziada?; seu irmão Duda, tendo 25, também integra; Ricardo Proubst tem 33 e também faz parte dessa ?juventude?. Não sei se o Nenê, o Varejão, o Guilherme, o Leandrinho, o Valtinho, etc, ainda tenham isso. Se não tiverem mais, tudo bem. É uma decisão que só cabe a eles. Repito, ninguém é obrigado a servir a seleção. Se o atleta elege como prioridade o seu contrato com o clube, prefere se preservar fisicamente e não se expor a contusões quando estiver servindo a seleção (o que já aconteceu muitas vezes, inclusive com o Varejão há pouco tempo), ok. Só acho que se for assim ? e me parece que na maioria dos casos é o que ocorre - o atleta deve ser transparente. Deve dizer à confederação, ao técnico e à torcida, que não vai atender esta ou aquela convocação porque a seleção não é prioridade para ele naquele dado momento. Ginóbili fez isso. Disse que não iria ao Pré-Olímpico de Las Vegas porque ia se dedicar a pré-temporada do San Antonio Spurs. Se fizessem assim, poderíamos até não concordar, mas os atletas teriam nosso respeito. O que é lamentável é observar que, toda vez que se aproxima uma competição importante, vários atletas aparecem contundidos, com graves problemas pessoais, o clube não libera (essa, então, é uma mentira deslavada - vários atletas da NBA já declararam que isso não existe, eis que as grandes competições, em regra, não coincidem com o calendário da NBA, bastando a pagar o seguro, o que a CBB, apesar dos pesares, faz, pelo menos no masculino), etc...Pombas, diga que você não vai porque a seleção não é sua prioridade e pronto; é muito mais digno e correto do que ficar se esquivando com falsidades ou meias verdades. Ou será que todos acreditam na fantástica coincidência que assola nossa seleção masculina, pois um ou dois atletas pedirem dispensa por contusão ou por problemas pessoais pode ser, agora 6, 7 jogadores é absurdo, salta aos olhos que não há sinceridade. Como dizem por aí: se quisermos ser respeitados temos que primeiro nos dá respeito. Se a seleção brasileira quiser ser respeitada tem que se fazer respeitar. Bassul fez isso com Iziane, deu seu recado: aqui não, ou você respeita a seleção ou você está fora. Moncho fez isso, ou você respeita ou eu que não quero você aqui. Se essas atitudes de nossos técnicos forem mantidas, continuo com minha profecia: estaremos em Pequim tanto no masculino como no feminino, senão..... Então campeão, o que você pensa disso tudo? Novamente peço desculpa por ocupar muito esse espaço, mas não consigo ficar mudo diante do que alguns estão fazendo com o manto sagrado verde e amarelo.
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Resposta: |
Paulo, obrigado pela força e opinião. Vamos, entretanto, aguardar os acontecimentos para que possamos entender tudo de uma maneira calma e destacada das emoções do momento. Posso de antemão lhe garantir que é tudo ligado e complexo. Abraços.
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13-06-2008 |
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Pergunta: |
Fale campeão!!! O jogo do Brasil contra a Bielorussia acabou há pouco. Perdemos. Sei que você não gosta dessa frase, mas creio que, neste jogo específico, perdemos nos detalhes. Jogamos bem o 1º quarto, especialmente a Iziane que marcou 12 dos 24 pontos do Brasil no período. No segundo quarto, o time desconcentrou, houve algum desequilíbrio emocional. As jogadoras do leste europeu não, elas continuaram com seu padrão de jogo inalterado. Iziane, considerada a melhor atleta do time, precipitava arremessos, marcava mal, jogava de forma quase displicente. Êga, Kelly e Claudinha, atletas experientes e com significativa rodagem internacional, também estavam muito mal. Inicialmente, Bassul fez substituições individuais. Tirou Iziane, Kelly, Êga, Claudinha, uma de cada vez, e conversava na tentativa de melhorar o rendimento delas. Não deu certo. Todas elas, ao retornarem à quadra, continuavam tendo desempenho bem abaixo do que delas se esperava e que, por certo, poderiam dar, eis que em diversas outras oportunidades demonstraram seu grande valor. No começo do 3º período, diante de uma diferença no placar que se aproximava dos 15 pontos em favor da Bielorussia e, obviamente, percebendo que a equipe européia estava prestes a impor um fosso no placar que se seria quase impossível de superar, Bassul arriscou. Fez trocas no atacado. Tirou o experiente, apático e improdutivo ?time titular? e pôs em quadra a ?meninada?, leve, com garra e pronta pra qualquer parada. Após a 1.ª tentativa - substituições individuais que não surtiram efeito -, a troca em larga escala era a decisão correta, independentemente dos resultados que fosse produzir. O acerto na decisão foi premiado com bons resultados em quadra. O jogo mudou, o Brasil foi aguerrido; as jogadoras que entraram rapidamente se personalizaram. Enfim, verificou-se uma nítida diferença de atitude entre as atletas que vinham jogando e as que entraram no decorrer do 3.º quarto, o que proporcionou a virada no placar ? tirando o Brasil 14 pontos de vantagem da Bielorussia. A toada continuou no derradeiro período do jogo, com o Brasil sempre oscilando entre 3 e 6 pontos de dianteira no placar. Nos últimos 4 minutos do jogo, ficava evidente que a inexperiência em grandes competições internacionais começava a pesar bastante sobre os ombros das jogadoras brasileiras que estavam em quadra desde o 3.º quarto (basicamente: Natália, Karla, Franciele, Graziane e Chuca). A pressão do final da partida cobrava um preço que as jovens atletas brasileiras ainda não tinham como pagar sozinhas. Bassul, então, colocou em quadra a experiente armadora Claudinha. No grupo formado por Bassul, a função de Claudinha ? que esteve afastada da seleção por bastante tempo em virtude de desentendimentos com Antonio Carlos Barbosa ? era dar suporte as jogadoras mais novas, principalmente em momentos de pressão, que Bassul sabia que iria enfrentar no Pré-Olímpico, notadamente após o pedido de dispensa de Adrianinha. Mais uma vez, Claudinha não foi bem. Errou passes, armou mal, foi inofensiva no ataque, inclusive refugando em penetrações, desfazendo-se da bola. Na minha ótica, àquela altura do jogo, estava claro que o Brasil não teria condições de vencer na prorrogação, pois as ?reservas? sentiam a pressão do fim de jogo e as experientes titulares estavam muito mal. Faltando 34 segundos para o fim, o Brasil vencia por dois pontos e tinha a posse da bola. Corretamente, a pelota foi dada à Claudinha. A Bielorussia estava com o limite coletivo de faltas estourado. Claudinha tinha duas opções: penetrar em busca da cesta ou de uma falta, sendo que a arbitragem vinha sendo rigorosa com contatos e apontado as faltas; ou atrair a marcação, servindo uma companheira melhor posicionada para o arremesso, agindo, em qualquer caso, nos últimos 5/10 segundos de posse de bola. Nossa experiente armadora não fez uma coisa nem outra, refugou na penetração e errou o passe, proporcionando o contra-ataque europeu. Bassul, que ao trocar Natália por Claudinha tomou a decisão lógica, correta, afinal Claudinha estava lá para isso, para esses momentos, não esperava que a armadora fosse tão mal. A partir daí, tudo deu errado (exceto pelo desperdício de lances livres das Bielorussas, que poderiam ter decidido o jogo ainda no tempo ordinário). Micaela, fez uma falta desnecessária - impulsionada talvez pelo excesso de vontade, o que é até perdoável. Kelly, em outra decisão acertada de Bassul, que a colocou em quadra, por ter grande envergadura, para tentar pegar um possível rebote, que de fato acabou acontecendo, no último lance livre cobrado pelas Bielorussas, ainda no tempo normal, acabou não pegando o rebote e ainda fazendo falta. Enfim, o jogo acabou indo para a prorrogação e foi como eu previa, as Bielorussas (medalha de bronze no último europeu de seleções ? o ouro foi para a Rússia e a prata para as espanholas) dominaram e levaram a vaga. Bassul mostrou porque merece estar no comando da seleção: tomou as decisões corretas durante o jogo, não desistiu, não abandonou suas atletas à própria sorte, pediu tempo nos momentos corretos, fez as substituições corretas e, principalmente, vai, ainda que timidamente, o que é perfeitamente compreensível face o pouco tempo que tem a frente da seleção e as poucas oportunidades de reunir o grupo de atletas, dando um padrão de jogo para o time. Ressalto apenas que eu não teria voltando com a Claudinha, embora, como disse, a decisão tomada por Bassul fosse mesmo a mais lógica e taticamente acertada, mantendo Natália. Bem campeão, essas foram as minhas impressões sobre o jogo. E você, o que achou? Concorda comigo? P.S: Tomei a liberdade de mandar outro ?post?, falando sobre a decisão da Iziane de não voltar à quadra no 4.º período, fazendo com que Bassul decidisse, novamente de forma acertada, cortá-la da seleção.
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Resposta: |
Paulo, o problema de se escrever muito é que suas opiniões se perdem na quantidade de informações. Seus argumentos são excelentes principalmente para quem (como eu) não assistiu ao jogo e sabe os detalhes através de outrém. Por favor, não deixe de emitir suas opiniões, mas seja um pouco mais breve. Abraços
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