| 07-09-2007 |
|
| Pergunta: |
Marcel, te mando esse email breve para mostrar minha indignação perante seu comportamento quanto a possibilidade de contarmos com um técnico estrangeiro no comando da nossa seleção! Qual o problema nisso? Acho realmente que é hora de mudar, de uma nova metodologia, estilo de jogo e objetivos ao nosso basquete! Nada contra os técnicos brasileiros, mas acredito que não custa tentar...Que infantilidade de sua parte ter agido da maneira como fez...prometendo infernizar a vida do suposto técnico estrangeiro, ao invés de ajudá-lo, buscando o crescimento sempre!
|
| Resposta: |
Cassiano, sua indignação me satifaz, pq acredito que através desse sentimento poderemos elaborar uma discussão. Também fiquei indignado com a possibilidade de um treinador estrangeiro e lhe explico que essa escolha revela uma total falta de consideração ao treinador de basquete brasileiro. Se o nosso basquete não fosse nada: campeão mundial, pan-americano, medalhista em Olimpíada e necessitasse de alguém que nos ensinasse o jogo eu concordaria com a hipótese. Nos últimos dez anos tivemos apenas dois treinadores na nossa seleção. Será que eles representam o nosso técnico? Será que não existe ninguém no Brasil que tenha idéias novas, estude, se atualize? A solução estrangeira é, para mim, um desprestígio e uma atitude que tenta estampar a incapacidade de alguém, que conheça o nosso basquete, dirija a nossa seleção. Não sou contra o técnico estrangeiro, mas ele teria primeiro que conhecer a nossa realidade, as nossas ideossincrasias, a nossa cultura. A Argentina não trouxe nenhum treinador estrangeiro e é o que é. O Scola não joga assim no TAU. Por que? Por que ele pode jogar de uma maneira na Europa e outra na seleção argentina? Os técnicos estrangeiros que dirigem equipes de nível são aqueles que já militam no basquete do país há muito tempo. Alguns até se naturalizaram. As que não tem nível, não discuto, pois não é o caso do Brasil. Quanto à possibilidade de infernizar o suposto técnico estrangeiro, eu esperava que você considerasse isso uma mera figura de linguagem e não levasse a frase ao pé da letra. De qualquer maneira a contestação do que creio estar fora dos caminhos ideais e de que acredito é um direito meu, tal qual o seu de me contestar. Liberdade de idéias é fundamental para a nossa integridade mental. Abs
|
 |
| 07-09-2007 |
|
| Pergunta: |
|
| Resposta: |
Ana Carolina, drible é o ato de levar a bola sem carregá-la e finta é o ato de fingir que vai para um lado e ir ao outro.
|
|
| 07-09-2007 |
|
| Pergunta: |
Caro Marcel,por favor, discorra um pouco a respeito do treinamento apropriado para a seleção brasileira, não só no aspecto tático, que provavelmente voçê usaria o ST, mas também de como fortalecer mentalmente nossos jogadores, que embora muinto bons tecnicamente, estão enfraquecidos psicologicamente após esses anos de mus resultados.
Será que um treinamento em PNL não ajudaria? Um grande abraço de um fã que te admira muinto e cada vez mais confiante na sua volta a nossa seleção.
|
| Resposta: |
Luciano, é difícil discorrer sobre o treinamento apropriado. Tecnicamente vc teria que se aproximar o mais possível do jogo. Eu sei que tudo mundo fala isso. Fazê-lo é que é difícil. Emocionalmente os jogadores são fortes, basta terem referência. Abs
|
|
| 05-09-2007 |
|
| Pergunta: |
Caro Marcel.
Sou de Londrina - Pr, tenho 50 anos e joguei basquete por aqui. Já nos cruzamos por aí nas quadras. Sou seu admirador e assisti a quase todos os comentários que Vc., o Oscar e a Hortência fizeram após o final do Pré-olímpico e concordo com absolutamente todos. Apenas gostaria de acrescentar que vejo a NECESSIDADE de que vocês tomem uma iniciativa! Acho que não temos mais tempo. É necessário que alguns "NOTÁVEIS" do basquete (pessoas que REALMENTE entendam do esporte), se reunam, lideradas por alguém (sujiro no caso vocês 3), e pensem o basquete. A primeira coisa a fazer é ESQUECER o passado. Passar uma borracha, do último dia do pré-olímpico para trás. A segunda coisa e PENSAR o futuro. Vocês têm credibilidade, desde que estejam juntos, unidos, pelo bem do esporte, pelo basquete. Qualquer coisa diferente disso, cai na mesmice da CBB, vira briga política e convenhamos, esse não é o forte de vocês. Vocês entendem de basquete... E o basquete PRECISA, hoje mais do que nunca, de vocês. Veja bem, Marcel, estou tomando a liberdade de falar tudo isso, porque como vc., sou apaixonado pelo esporte e quero ver o basquete novamente onde sempre deveria estar. Não acho que os jogadores sejam os maiores culpados. Vc mesmo sabe que quando a equipe não tem comando, a coisa desanda e tudo pode acontecer. A CULPA de tudo é dos comandantes! Aí entra desde a CBB, a comissão técnica, enfim TODOS, inclusive NÓS que estamos do lado de fora e NADA fazemos pra coisa melhorar. Achei válidos os comentários que vcs. fizeram, mas não posso deixar de dizer que é uma posição de certa maneira bastante cômoda apontar os erros após o fato consumado. Enfim, é só uma posição minha, que eu gostaria de levar ao conhecimento de pessoas que gostam do Basquete de verdade e acho que vc. é uma dessas pessoas. Termino dizendo que tenho certeza que se vcs. liderarem esse grupo, na certa as adesões virão e aí não tem polítco ou política que resista, mesmo porque eles são espertos e gostam de ficar do lado que é vencedor! E vcs. sempre foram vencedores! Acho que está na hora de "botar a mão na massa" e pode ter certeza que por aqui nós faremos de tudo pra ajuda-los!
Um Abraço
Marcio
Obs. Enviei uma carta nos mesmos moldes para o Oscar!
|
| Resposta: |
Márcio, creio que não seja uma questão de culpa e sim de responsabilidades. Concordo que é muito fácil falar depois que os resultados acontecem, mas não nos resta muita coisa, pois somos apenas ex-atletas abnegados que amam a seleção brasileira. Só poderemos interferir se convidados a isso, mas acredito que esta não seja uma hipótese para o atual momento. Poderíamos também tentar um cargo eletivo, mas infelizmento nosso perfil sempre foi outro: os das grandes batalhas e vitórias. os bastidores nunca foram o nosso forte, pois sempre estivemos "nas trincheiras". Espero que os nossos dirigentes entendam que o futuro da seleção é também o futuro das pessoas que gostam do basquete e vivem dele. Abraços.
|
|
| 05-09-2007 |
|
| Pergunta: |
Marcel, praticamente todos concordam que, além de uma reforma geral na confederação, precisamos urgentemente de um novo técnico. Não sei se você já se pronunciou ou escreveu a respeito disso antes, mas a pergunta é franca e direta: caso houvesse um convite da CBB para que você fosse o novo técnico da seleção (como muitos defendem), você aceitaria o desafio ? Você se sente hoje preparado para comandar a nossa seleção ?
Por fim, dou os parabéns pelo site. Nunca fiz perguntas aqui antes, mas sou fã de seus editoriais.
|
| Resposta: |
Fábio, eu não posso pensar em frases que comecem com "caso". A seleção brasileira para mim não é um desafio e sim a "minha casa", que ajudei a construir nos vinte anos que lá passei. Conheço-a como a palma da minha mão e um dia lá retornarei, não importa quando, porque sou seu filho, lá fui formado como atleta e pessoa, pertenço à suas entranhas e ninguém gosta dela quanto eu. Abraços.
|
|
| 05-09-2007 |
|
| Pergunta: |
Meu Deus do céu, quem é o tal do nezinho, prá fazer aquele papelão, com o mundo inteiro vendo. E o tal do marquinhos, às vésperas do maior jogo dessa geração, me faz uma presepada dessas. Não gosto do trabalho do Lula, mas independente disso, existe uma hierarquia a ser respeitada.
Agora sim e hora de debater nosso futuro, mas com dignidade , organização, e parar com esse discurso que o trabalho -e bom , e está dando certo e tal. Temos que passar por uma mudança profunda.
|
| Resposta: |
Luciano, pois é, não se pode ir contra a lei do jogo. Vamos torcer para que os nossos dirigentes entendam que o basquete não é apenas a seleção, mas sim uma enorme quantidade de jogadores e treinadores que dependem de seus resultados nas competições internacionais para continuarem suas atividades com dignidade. Abraços.
|
|
| 05-09-2007 |
|
| Pergunta: |
E agora Marcel,como faremos para juntar os pedaços que sobraram de nossa seleção para que possamos nos reestruturar para o pré-olímpico mundial. Acho que nosso basquete chegou ao fundo do poço, e precisamos nos transformar na Fénix, e resurgir das cinzas. Imitando os porques do Oscar no basquetemania do sportv que provavelmente vç assistiu,por que não temos um padrão ou estilo de jogo que nos identifique como time?
|
| Resposta: |
Luciano, o treinamento apropriado é a saída para todos os nossos problemas. Abraços
|
|
| 05-09-2007 |
|
| Pergunta: |
caro Marcel,
e agora, o q faremos? um ano eh o suficiente pra colocar o triangulo na selecao? o treinamento apropriado pra selecao inclui um sistema de ataque q controle o Marcelinho, deixe o Leandrinho jogar no 2, involva os Pivos? (Nene, Spliter, JP Batista)....na defesa eu concordo em apertar, mas e a rotacao? o Alex apertando jogadores como o Ginobili vai precisar de rotacao....e qual seu comentario sobre o q vai acontecer depois do pre-olimpico? espero q o lobo lider assuma a lideranca q a selecao ta precisando, pq assistir a atitude do Nezinho eh muito triste, certo ou nao o Lula nao merecia.
|
| Resposta: |
Renato, o ST cabe em qualquer lugar, que dirá na nossa seleção. Vamos torcer para que os nossos dirigentes façam o que é melhor para o basquete brasileiro, pois há muitas pessoas dependendo dele (não só os melhores atletas e treinadores). A solução de nossos problemas passará sempre pelo treinamento apropriado, que vc já conhece. Aliás, eu preciso lhe contar a história de Hórus, a águia. Nezinho não foi contra o Lula e sim contra a lei do jogo, o que é mais grave. Abraços
|
|
| 05-09-2007 |
|
| Pergunta: |
Mais uma vez ficamos no quase! So que temos que considerar e concordar que a equipe da Argentina foi melhor que o Brasil durante toda a competicao. Perdemos para uma equipe com uma melhor filosofia e plano de jogo. Em relacao aos comentarios e criticas, especialmente do Oscar, exigindo tecnicos estrangeiros - acho isso uma vergonha! pois temos tecnicos brasileiros competentes para tal funcao. Marcel, O Brasil jogou da mesma forma contra todos os adversarios, sabiamos que o Luis Scola e um jogador importantissimo para a Argentina e que mesmo assim terminou a partida anotando quase que a metade do total de pontos da Argentina no jogo. Marcel, todos nos estamos indignados mas temos que preservar a nossa etica profissional e nao criticar o Lula pois este tentou dentro de sua capacidade o melhor possivel para o Brasil e ninguem mais do que ele - esta sangrando! Nao concordo com as declaracoes de jogadores criticando a comissoa tecnica acho isso totalmente inaceitael. Marcel o que voce pode falar sobre o plano de jogo do Brasil para a competicao contra nossos adversarios antigos e super-conhecidos! e o Que voce acha das declaracoes desses jogadores criticando o trabalho da comissao tecnica, friso que so depois do barco afundar. Sera que desta vez perdemos por detalhes e falta de sorte??? Sera que o Brasil perdeu o terceiro quarto de 30 a 13 por falta de sorte? Porque o Brasil mudou a equipe do segundo quarto para o terceiro e vendo que nao tava dando certo nao mudou e deixou a Argentina empatar e abrir mais 9 pontos?
|
| Resposta: |
Walter, creio que poderemos apenas comentar a falta de resultados de expressão nas competições internacionais de grande nível, como a não interpretação do basquete como ele está sendo jogado no cenário mundial. Nossos resultados nos últimos dez anos falam por si. Abraços.
|
|
| 05-09-2007 |
|
| Pergunta: |
Mais uma vez ficamos na mão, como brasileiros que não desistem nunca, acreditamos no impossível, como juntar jogadores de talento, mas com treinamento, tática, chefia e estrutura totalmente errados, ainda por cima comandados por uma comissão técnica totalmente despreparada para lidar com tantos talentos, e achávamos que poderíamos vencer uma Argentina estruturada, com brio, e com um jogo cirúrgico, que soube nos cortar pouco a pouco até conseguir o que eles já haviam treinado e planejado para alcançar. Sinto, mas sinto muito, por todos que acreditaram e se colocaram a frente da tv, torcendo, analisando e até rezando para que um milagre nos desse a tão sonhada vaga olimpica, mas acho que não merecemos, por acreditarmos que uma confederação comandada por um inapto egocentrico, que coloca uma nação nas mãos de um treinador "clubista" onde até seu mais fervoroso pupilo se volta contra ele, pudesse alcançar a vaga olimpica.
E passados 20 anos quando choramos de alegria ao ver Marcel, Oscar, Israel e Cia. literalmente comandados por Ary Vidal calar os americanos, agora choramos de tristeza pelo vexame de Las Vegas. Pena, muita pena pelo que estar por vir, pois quando ficamos em 17º no mundial, o técnico declarou que estava bom, imagine agora que ficamos entre os 4, ele dirá que foi ótimo, já que deve continuar no "emprego" apoiado pelo Grego, que acho que só ficará contente quando tiver exterminado o basquete na "terra brasilis" minha indignação se deve ao fato que as eleições na CBB devem novamente conduzir o "cara" a mais anos de mandatos e desmandos. Triste fim de um esporte de tantas glórias que fica nas mãos destes inconseguentes e sem poder de reação, Marcel qual será nossa saída deste caminho ao fundo do poço.
|
| Resposta: |
Victor Hugo, a saída, como sempre, passa pelas quadras e a obtenção de resultados expressivos nas grandes competições internacionais. Eu acredito no treinamento apropriado como a única maneira de voltarmos ao nosso lugar no cenário do basquete mundial. Abraços
|
|
|
